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Hoje em dia no Brasil, existem dois tipos de DIUs hormonais, o Mirena e o Kyleena, que são dispositivos inseridos dentro do útero, compostos por um hormônio progestageno chamado levonorgestrel, que é liberado em pequena quantidade diariamente, provocando uma atrofia endometrial e tornando-o um local inadequado aos espermatozóides e consequentemente impedindo a concepção.

Apesar de terem nomes distintos, o Mirena e o Kyleena são dois dispositivos de ação semelhantes, se diferem apenas na dosagem de progesterona liberada no organismo (o Mirena libera mais do que o Kyleena). Suas eficácias contraceptivas são de 98,98%.

Além do objetivo de contracepção, eles também possuem outros efeitos, como a redução da menstruação bem como as cólicas, e em alguns casos é possível que mulheres que utilizam os DIUs parem de menstruar por completo, principalmente o Mirena. O que pode vir a ser considerado um benefício.

Ambos têm um período de duração de até 5 anos, podendo ser utilizado por adolescentes e mulheres adultas.

São indicados em casos onde há desejo de um longo período de contracepção, mulheres que possuem ciclo menstrual intenso ou longo, ou que tenham cólicas frequentes, mas também em casos de mulheres na menopausa, como meio de proteção endometrial com reposição hormonal. Também são indicados para tratamentos de enfermidades como, endometriose e adenomiose. Ou simplesmente por mulheres que desejam não menstruar.

Para escolher o melhor DIU, uma conversa entre ginecologista e paciente deve ser levada em consideração, para escolher o que melhor se adapta ao caso da paciente e seus desejos.

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