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O estradiol é uma das formas do hormônio estrogênio presentes no corpo feminino, tendo grande importância no que se refere a fertilidade.

Quando esse hormônio está em baixa, ou seja, há uma deficiência de estradiol, é chamado de hipoestrogenismo, sendo esta, uma condição que traz um grande impacto na vida da mulher, principalmente na sua sexualidade, visto que este é considerado um hormônio sexual. 

O estradiol é um hormônio produzido naturalmente pelo organismo, porém, há condições que afetam sua produção, entre elas, está o uso de métodos contraceptivos combinados contínuos.

Isso porque, quando utilizados por longos períodos, acabam fazendo com que o organismo feminino desaprenda a produzir e controlar os seus hormônios naturalmente, visto que em sua maioria, os métodos contraceptivos hormonais são compostos por estradiol artificial, sendo assim, não atua no organismo como os hormônios naturais.

Porém, há alguns casos em que essa deficiência é comum, como:

- Durante o climatério e menopausa;

- Durante o puerpério e na amamentação;

- Em pacientes em tratamento de câncer de mama que usam medicação de bloqueio hormonal.

Quando há deficiência de estradiol, os riscos de desequilíbrios e desenvolver doenças são maiores, podendo ocorrer:

- Câncer (essencialmente o de mama);

- Neurodegeneração, demência e Alzheimer;

- Diminuição da capacidade de pensamento e cognição;

- Insuficiência do sistema imunológico;

- Prejudica a qualidade do sono;

- Deterioração de colágeno interferindo na qualidade da pele;

- Degeneração de elastinas;

- Perda de massa óssea predisposta à Osteopenia e Osteoporose.

- Atrofia urogenital;

- Perda de libido e lubrificação vaginal natural;

- Entre outros.

Em alguns casos, há também a possibilidade de causar depressão.

O sintoma físico de baixa do estrogênio no corpo, mais evidente, é a secura vaginal, que além de causar dor e desconforto na relação sexual, pode aumentar as chances de fissuras com ardência, coceira e favorece algumas inflamações vaginais.

Por isso, é de grande valia que a deficiência de estradiol não seja aceita como algo natural, nem durante a menopausa, muito menos durante o período reprodutivo, e o tratamento deve ser procurado.

Para isso, é sempre importante que procure manter os exames em dia, inclusive de dosagem hormonal, para avaliar os níveis de estradiol e assim que notar a deficiência, o profissional poderá indicar qual o tipo de reposição para o tratamento correto ser seguido.

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