Cólicas muito fortes não são normais. Fique atenta!
Parecida com endometriose, a adenomiose é uma doença onde o endométrio (camada interna do útero) cresce na parte interna do miométrio (camada muscular do útero).
Na adenomiose, quando a mulher fica menstruada, também há um sangramento dentro da musculatura do útero, provocando uma grande irritação/inflamação.
Podendo ser assintomática, a Adenomiose pode apresentar sintomas que aparecem em qualquer época do período fértil e desaparecem após a menopausa.
Quando sintomática, os principais sintomas da adenomiose são: inchaço da barriga, cólicas fortes durante a menstruação, dor durante a relação íntima, aumento da quantidade e duração do fluxo menstrual, prisão de ventre e dor ao evacuar. E ATENÇÃO, a dor também pode ser fora do período menstrual, devido à inflamação.
A literatura diz muito a respeito de que o tratamento deve ser cirúrgico, porém a histerectomia pode apresentar complicações que deverão ser corrigidas com novas cirurgias: exemplo - a cistopexia com perineoplastia, para levantar a bexiga, que perdeu a sustentação devido a retirada do útero.
Na prática ginecológica mais moderna, tentamos ao máximo preservar a saúde uterina, através da suspensão do fluxo menstrual, impedindo a histerectomia, sempre que possível. E posso inércia que o tratamento medicamentoso é bem eficaz.
Ainda não há informações de quais são as origens da adenomiose. Há algumas suposições que indicam que a causa seja congênita, onde houve uma má-formação do útero. Outras sugerem que a adenomiose possa ser uma doença adquirida durante a vida, provocada por lesões no útero, como, por exemplo, uma incisão cirúrgica da cesariana (o que não explicaria a doença em pessoas que nunca passaram por esse procedimento).
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